sábado, 26 de março de 2011

Saia da Zona de conforto


Nesta semana na aula de Gestão e processos jornalísticos, o professor usou um termo que já é conhecido e que vem sendo utilizado por palestrantes e psicólogos: ZONA DE CONFORTO. Que seria acostumam-se com uma certa rotina, se conformar a um determinado modo de vida, seja no âmbito familiar, social ou profissional. Quando o professor usou esse termo para exemplificar o assunto discutido na matéria, um dos alunos disse: “é como um namoro de muito tempo”, e começaram as piadinhas e risadinhas e por alguns minutos perdemos o foco.

E é sobre isso que gostaria de escrever...

Existem, namoros e namoros, costumo dizer que nem todos são iguais e nem todos são tão diferentes. Não tenho experiência sobre relacionamentos (destaque – plural), mas neste caso de zona de conforto em relacionamento...eu sou Doutora! Rsrsrs...namorei quatro anos e sete meses e fazendo uma analise hoje sobre esse período, na metade do terceiro ano de namoro já estava vivendo esse relacionamento em uma zona de conforto. Eu acho que isso acontece principalmente quando se começa a namorar muito cedo, cria-se expectativas, que vão demorar para ser alcançadas e a necessidade de uma evolução acaba desgastando o namoro e se perde a empolgação do começo do relacionamento – as borboletas no estomago, as mãos suadas, a saudade que bate sem se quer passar cinco minutos que ele foi embora...e o pior a gente sempre acha que é amor (tema para as próximas postagens, aguardem RS). As coisas sempre estão ruins e boas; mais ruins que boas, mas parece tudo tão normal.

O mundo a sua volta percebe que as coisas não estão assim tão boas, mas a gente se recusa a enxergar, a aceita a possibilidade de viver fora daquele contexto. Nada parece ser tão ruim que não posso ser superado, esquecido. E assim os dias passam até que...voltemos para minha aula de Gestão e processos jornalísticos: O termo Zona de conforto foi inserido na aula quando meu professor explicava uma das etapas do planejamento estratégico da criação de uma empresa – Controle e Avaliação, que seria o momento de rever e refletir sobre tudo que foi planejado, sobre o que já esta em andamento, para fazer eventuais mudanças e melhorias, como também fazer um balanceamento do que foi bem sucedido ou não para as futuras decisões.

E aplicando isso em nossa vida pessoal, mas cedo ou mais tarde, sozinhos ou por incentivo de outros, temos a necessidade de fazer um controle e avaliação em nossa vida. Rever conceitos esquecidos, apagar conceitos inúteis, expandir limites estabelecidos por outros...E sobretudo se permitir ser feliz sem necessidade de fazer parte da felicidade de outra pessoa. E é neste momento de avaliação que saímos da zona de conforto em um relacionamento, como o namoro. Sentimento de perda, medo de estar só, acostumar-se com alguém ao ponto de sentir que é impossível viver sem ela é parar no tempo; é abrir mão daquilo que esta lá na frente; é sofrer por opção. Às vezes aquilo que parece certo e seguro não é o que te faz feliz.

As mudanças assustam, o que é novo assusta. A vida esta em constante processo de transformação, até mesmo quando estamos em um relacionamento sério às coisas não devem parar, pois a caminhada deve ser feita em conjunto. Por fim, não devemos parar ao lado da pessoa errada seja por comodismo, costume, ou medo porque a caminhada pode não acontecer, ou um sair andando enquanto o outro ainda esta parado.

Lembre-se tudo passa, nunca é tarde de mais para uma avaliação e para tomar novas decisões e sair da ZONA DE CONFORTO!!!

2 comentários:

  1. Sábias palavras Fran, mas é bem por ai...a vida nunca pode estagnar em um ponto, mas também não pode ser acelerada. Quanto a zona de conforto eu vejo o quão dificil de sair de lá pq inventaram aquele velho clichê " nunca trocar o certo pelo duvidoso". E tá ai Fran, precisamos andar, arriscarmos e enfrentar esse medo do novo, do velho.... Pq será de tanto medo né! Preciso enfrentar o medo doq ue sofrer, pelo menos é uma escolha mais saúdavel.
    Quanto ao naomoro, o começo SEMPRE é lindo e MARAVILHOSO pq é tudo novo, tudo perfeitinho....e com o passar do tempo você acaba conhecendo mais a pessoa do seu lado ( e o pior é quando vc percebe que aquele ideal não é a pessoa que tá do seu lado aí é cruel)....ja o termino sempre vem seguido de fases solitárias pq infelizmente é um dos vários modos de se viver o luto.
    Ótimo texto, e vamos incentivar as pessoas a saírem dessa zona ae.

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  2. Isso mesmo Rafa!!! muito obrigado....deu p perceber que acabei de sair da minha zona de conforto né rs.
    BjuXX

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